segunda-feira, 6 de junho de 2011

A RAIA, AS TOURADAS E O FORCÃO

A Raia
A fronteira Espanha-Portugal, conhecida pelo epíteto de a raia é a linha que divide os territórios de Portugal e Espanha. É uma das mais antigas fronteiras da Europa, com alguns limites estabelecidos desde o tempo do Condado Portucalense e do Reino de Leão.
De uma forma mais ampla, a raia é igualmente o espaço geográfico, de um e de outro lado da fronteira política, em que as populações partilham elementos históricos, linguísticos, culturais e económicos.



O FORCÃO
Elemento fundamental e que dá particularidade a esta manifestação de cultura popular é o forcão .O material com que vai ser elaborado o forcão tem que ser preparado antecipadamente e é escolhido por homens mais experientes.
Esta tarefa decorre normalmente por altura da Páscoa ficando a madeira , descascada , a secar até ao Verão.
O forcão , na sua configuração , é constituído por uma armação triangular , feita de madeira de carvalho , pinho e eucalipto.
Na base do triângulo fica um tronco de pinho comprido , saindo as suas extremidades para além daquilo que seriam os vértices desse triângulo.
Nos vértices opostos ao rabião ficam as galhas .Estas são constituídas por um aglomerado de paus de carvalho , material resistentes , cortado também previamente , onde o touro investe com maior violência ao ponto de fazer com que muitas a madeira não resista e se parta.
Nota: O forcão pode pesar cerca de trezentos quilos (300Kg).



A Capeia arraiana
A capeia arraiana é uma corrida de touros originária das terras de Ribacôa, aldeias da raia (fronteira com Espanha).
Considerada património etnográfico, a capeia arraiana é conhecida por ser uma tourada com caracteristicas únicas no Mundo.  
É uma tradição com raízes ancestrais, ansiosamente aguardada pelos habitantes dos Forcalhos, Aldeia da Ponte, Alfaiates, Aldeia Velha, Soito, Lageosa da Raia, Nave, Aldeia do bispo, Fóios, Ozendo e Rebolosa.   
 
 
Encerro
Um dos motivos ligados à capeia arraiana que mais interesse desperta é o encerro .É um momento perigoso mas que atrai milhares de pessoas.
Antigamente o encerro era feito com gado espanhol, nos últimos anos é frequente fazer encerro com gado português que é colocado previamente em lameiros.
A tradição do encerro entronca também na história do concelho , muito ligada à criação de gado . Registe-se que já nos Foros de Alfaiates se salientava a criação de cavalos.
O encerro é um momento muito especial. A tensa espera dos touros , o coração a bater quando eles se aproximam , a corrida , a procurar refúgio , correndo à frente dos animais ou atrás destes , são sensações que muitos arraianos não dispensam.
 
Histórias em capeias arraianas
Homem experiente em pegas ao forcão em capeias arraianas confessa que antes de o touro sair do curral tem o pequeno receio mas diz que a força de pegar ao forcão é maior que o medo e acrescenta  que depois de o touro sair  que não pensa em mais nada sem ser no touro e onde o mesmo vai investir. 
 
 
Trabalho realizado por :
Cedric Vicente Nº 9
Diogo Antunes Nº10
Paulo Amaral Nº14
Pedro Carreira Nº15

 

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Btt Serra das Mesas





Dia 15 de Maio irá realizar-se na Serra das Mesas um BTT. O percurso terá uma extensão de 23km e passará na nascente do Rio Côa. Participe e passe uma mãnha de diversão com a sua família, ao mesmo tempo que fica a conhecer melhor a serra das mesas e as paisagens naturais desta região.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Alfaiates

Alfaiates foi concelho de instituição medieval, no século XII, sendo extinto em 1836. Vários testemunhos de estruturas militares medievais e modernas demonstram a importância estratégica deste local na defesa avançada do território nacional. De destacar o convento de Sacaparte, um monumento classificado. O castelo medieval terá origem leonesa e manteve a sua importância na defesa das fronteiras até finais do século XVIII.





Vilar Maior

Vilar Maior foi sede do concelho até 1885. A actual povoação foi fundada no século XII, poa mão de Afonso IX, que lhe concedeu a primeira carta de povoamento, num período em que as terras de Riba-Côa dependiam do reino leonês. O castelo é composto por uma torre de menagem, com as armas de Portugal na face principal, "indício talvez de uma obra dionisia.




sábado, 2 de abril de 2011

Batalha Do Sabugal


Visto que neste fim-de-semana se realizam as comemorações do bicentenário da Batalha do Sabugal, decidimos saber um pouco mais acerca do assunto.

Em 1789 Portugal vivia num regime monárquico estabelecido, que não era posto em causa, mesmo com o despoletar da Revolução Francesa.
Em Setembro de 1793, Portugal participou na campanha do Rossilhão ao lado das tropas espanholas na tentativa de deterem o exército francês, campanha essa que foi um desastre militar e diplomático, pois a Espanha assinou um tratado de paz com a França deixando Portugal isolado contra a França.
No ano seguinte, Portugal assina novamente um acordo com a Inglaterra e Espanha assina com a França, do qual se ajusta um eventual espartilhamento de Portugal em caso de invasão conjunta, que parecia eminente.
Napoleão vinha já previamente a reunir tropas em Baiona, de onde partiriam em Outubro em direcção à fronteira portuguesa, onde se deveriam reunir com forças espanholas com vista à anexação de Portugal.
As tropas inimigas partem e atingem a capital Portuguesa no dia 3 de Novembro, onde são informados que a família real tinha embarcado rumo ao Brasil, impossibilitando, assim, a sua prisão e subsequente decapitação política do reino.         A população começou a revoltar-se contra a presença dos Franceses em território nacional, incentivada pela recente revolta espanhola contra a ocupação por Napoleão, o que leva os Franceses a partir.
Mesmo após o primeiro fracasso, Napoleão não desiste da Península e ordena uma nova invasão de Portugal, desta vez pelo Minho, que foi novamente um insucesso, terminando assim a 2ª invasão Francesa
Wellington, precavendo-se de uma eventual 3ª invasão, ordena a fortificação da península de Lisboa, que viria a ser conhecida pelas Linhas de Torres.

No ano seguinte, um exército comandado por Massena avança para a fronteira beirã com o intuito de alcançar Lisboa.Após a tomada das praças de Ciudad Rodrigo e Almeida, as tropas francesas avançam para o seu objectivo.
Devido à incapacidade de ultrapassar as Linhas de Torres, Massena recua para uma posição mais segura entre Tomar e Santarém, posição que viria a abandonar mais tarde por falta de reforços.
No decorrer da retirada, as tropas de Massena fixaram-se na região da Guarda, paragem essa que foi feita para que as tropas francesas pudessem descansar e alimentar-se. A sua partida estava prevista para o dia 30 de Março. No entanto, dia 29, Wellington resolve desalojá-los da Guarda e faz avançar cinco colunas vindas de Celorico. É dado o alarme, e nas primeiras horas da manhã, o exercito inimigo vê-se forçado a partir em direcção ao Côa, instalando se em redor do actual concelho do Sabugal.
Após o prévio reconhecimento dos pontos de passagem para a margem direita do Côa e do dispositivo táctico do inimigo, o ataque deveria desenrolar se em várias fases de modo a isolar o 2º Corpo de Reynier, que estacionara nas imediações do Sabugal, das restantes forças francesas.
De acordo com o plano desenhado, a 6º Divisão deveria perma­necer na Rapoula do Côa e prender as tropas de Loison aí estacionadas, enquanto se executavam movimentos de envolvimento a sul do Sabugal com a Divisão Ligeira, as duas Brigadas de cavalaria e a 3ª Divisão.
 A Divisão Ligeira e as duas Brigadas de cavalaria, deveriam passar a montante do Sabugal, na direcção de Quadrazais, de modo a cortarem a retirada das tropas inimigas pela estrada de Alfaiates. A 3ª Divisão deveria passar igualmente a montante do Sabugal e a 5ª Divisão passaria na ponte da referida povoação. A 1ª e a 7ª Divisões permaneciam na retaguarda em apoio.
A execução do planeado começou às primeiras horas da manhã do dia 3 de Abril.
A Divisão Ligeira, em vez de se encontrar nas imediações de Quadrazais, encontrava-se perdida num baixio perto do Sabugal. Este erro, que se deveu ao nevoeiro que se levantou nessa manhã, levou a Divisão Ligeira a entrar em confronto directo com tropas numericamente superiores estacionadas na margem oposta. No entanto, para sorte das tropas Portuguesas, foi também o nevoeiro que não permitiu às tropas inimigas observar a sua escassez de homens.

Assim, 1ª Brigada da Divisão Ligeira, atravessa o vau do Rio Côa com a água a atingir-lhes a cintura e com as tropas francesas a disparar. Como se o nevoeiro não fosse suficiente, começa a cair uma pesada e escura chuva, que tornou impossível distinguir os amigos dos inimigos.

O combate foi pautado por avanços e recuos, conquista de peças de artilharia, pela luta próxima e pelo intenso contacto entre soldados. No final, as tropas Portuguesas conseguiram a vitória, sendo de notar a coragem dos soldados ao enfrentar condições climatéricas e humanas difíceis e de combater com bravura um exercito que sabiam à partida ser superior ao seu.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Onde comer :

Soito

Restaurante O Martins



O Martins
 Avenida Nossa Senhora de Fátima, nº12
6320-621 Soito
271 601 047
Especialidades : Borrego na brasa, Leitão assado e bacalhau na brasa

Restaurante Zé Nabeiro




Zé Nabeiro Rua das Hortas, nº 9
6320-654 Soito
271 605 116
967 373 535
967 372 653

Especialidades : Grelhados na Brasa e Canja dos cornos

Alfaiates

Restaurante O Pelicano



Estrada Nacional 233
6320-081 Alfaiates
271 647 560
966 773 666

Especialidades : Vitela e borrego assado e Bacalhau à casa

Sabugal

Restaurante D. Dinis

Restaurante D. Dinis da Albergaria Sta Isabel

Largo do Cinema, 9
Apartado 26
6324-909 Sabugal
271 750 100

Especialidades : Bife a Cervejeiro, Vitela com batata a murro e Bacalhau à Rainha Santa

Restaurante O Robalo

Rest. O Robalo - garrafeira

Largo do Cinema, 4
6324-909 Sabugal
271 753 566

Especialidades : Cabrito e borrego na brasa e truta do côa

Sortelha

Restaurante D. Sancho

Restaurante Dom Sancho I

Largo do Corro
6320-536 Sortelha
271 388 267

Especialidades : Caldeirada de Cabrito, Arroz de lebre e Bacalhau à D. Sancho

quarta-feira, 23 de março de 2011

Onde ficar

Para quem está a pensar visitar-nos, aqui ficam algumas sugestões de alojamento :


Sabugal



Albergaria Stª ISABEL
Largo do cinema, nº9
Apartado 26
6320-909 Sabugal
271 750 100
reservas@raihotel.pt


Vilar maior

 


Casa Villar Mayor
Travessa do Pelourinho
6320-601 Vilar Maior
271 648 027

Sortelha





Casa da Calçada
Calçada de Santo Antão, 13
6320-536 Sortelha
271 388 116
http://www.casadalagarica.com/






Casa da Lagariça
Calçada de Santo Antão, 13
6320-536 Sortelha
271 388 116
http://www.casadalagarica.com/




[PICT0016.JPG]

Casa da Cerca
Largo de St. Antonio
6320-536 Sortelha
271 388 113



Alfaiates




Residencial “O Pelicano”
Estrada Nacional N.º233
6320-081 Alfaiates
271 647 560
966 773 666

    Para mais informações, consulte o site da Câmara Municipal do Sabugal.